"Ele é tão bonito e perfeito do lado de fora, quanto é danificado e atormentado no interior"
A série Crossfire é composta por cinco livros, sendo que o primeiro deles tem o título de “Toda Sua”.
Assim como os outros livros da Sylvia Day esse é um livro para o público adulto, pois contém cenas explicitas (super explicitas) e muita gente compara ele com a trilogia de Cinquenta tons de cinza. Sim, tem algumas coisas em comum, mas a saga Crossfire ganha pontos por ser de uma escrita bem mais elaborada que a de Cinquenta Tons. Mas claro, não é lá uma maravilha literária.
Essa série conta a história de Eva, uma moça rica e linda que mora em Nova Iorque com seu melhor amigo Cary e tem uma mãe super protetora e intrometida. Tanto Eva quanto Cary sofreram traumas na infância e isso os marcou profundamente (eles se conheceram num grupo de ajuda). Eva esta prestes a iniciar um novo trabalho no edifício Crossfire, que pertence a um milionário chamado Gideon Cross. Já dá pra imaginar o que acontece né? Eles se apaixonam e começam um romance conturbado e muito quente.
Até aqui temos uma garota que se apaixona por um milionário, que por sua vez também tem seus traumas do passado e não leva um relacionamento sério com nenhuma mulher. Sim, lembra uma certa Anastácia e um certo Christian, mas vale destacar que Eva não é uma mocinha frágil, virgem e bobinha como Anastácia. Eva é forte, com opinião própria e jamais se tornaria submissa de ninguém, talvez seje justamente esse jeito forte de ser que conquista o poderoso Gideon.
Em meio ao romance dos dois, a série se desenrola com vários dramas, com pessoas do passado voltando para atormentar nossos protagonistas e problemas novos surgindo a todo momento num roteiro bem elaborado. Um ponto que gosto nessa série é que a autora desenvolve bem vários dos personagens, ou seja, a coisa não fica só focada em Eva e Gideon, aqui vamos acompanhando o desenrolar da vida de Cary e de vários outros personagens.
"Não existe coisa mais fácil que resolver o problema dos outros. O duro é enfrentar nossos próprios traumas"
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